Materiais:
Enviada em: 28/05/2018

O Brasil enfrenta grandes dificuldades para a inclusão de pessoas com o autismo na sociedade. O dia 2 de abril foi instituído pela ONU como Dia de Conscientização do Autismo. O autismo é uma síndrome que atinge o indivíduo em vários âmbitos da comunicação, e também influencia no seu comportamento. Diante desse fato, a educação é o caminho mais poderoso e brilhante que pode ser usada para reverter essa questão em pauta.  É válido enaltecer, que em 2012 foi sancionada a Lei 12.764, conhecida também como Lei Berenice Piana, é uma lei que promove a proteção e a participação de pessoas com autismo nos centros urbanos, serviços e especialmente nas escolas. Essa realidade necessita ser combatida de maneira organizada e urgente, não apenas colocando a educação como agente de qualificação e profissionalização, mas também como responsável pela inserção do autista na sociedade e no mercado de trabalho.  Vale também ressaltar que, a escolarização além de abordar matérias e conteúdos formais, também instrui o indivíduo, ensinando normas e condutas, e assim capacitando-o para viver no âmbito social. Função que cabe a sociedade visando a organização social, conforme Émile Durkheim. Dessa maneira, é nítido que uma infraestrutura de qualidade para exercício de tarefas educacionais amenizando tal problemática, e proporcionando uma interação e reflexão que promove perspectivas melhor e diferente, para a vida dos deficientes e não os deixam à mercê da ociosidade, assim diminuindo o preconceito social existente, que em muitos casos impede a inclusão do indivíduo no corpo social e não acontecendo de forma idônea e interferindo na dignidade da pessoa humana. É nítido que essa problemática necessita ser enfrentada, o Governo Federal, juntamente com os Governos Estaduais, devem investir na melhoria das estruturas das escolas, com o intuito um ambiente de oferecer não só de conhecimento, mas também mostrando as possibilidades em que podem ser aplicados os conhecidos obtidos, promovendo também, cursos que além de capacitar os profissionais da educação, incluam o uso de técnicas voltadas para um ensino mais prático e dinâmico. Além disso, o Ministério da Saúde em parceria com as ONGs que auxiliam na conscientização do autismo, podem minimizar essa situação com palestras em escolas, praças para que todos tenham conhecimento da síndrome, assim ampliando a inclusão do autista no meio social. Dessa forma, os autistas serão vinculados à sociedade, embasados na educação, e provavelmente, não ocorrerá problemas de  inclusão social do mesmo e amenizando também o preconceito.