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Enviada em: 25/05/2018

Um assunto ainda muito pouco debatido no Brasil é sobre uma síndrome que atinge milhares de brasileiros, o autismo. Assim como ocorre com a maioria das pessoas que sofrem alguma debilidade, seja cognitiva ou psicológica, os autistas também sofrem com a falta de inclusão no Brasil. Os desafios vão desde a inclusão educacional  e social até na falta de políticas de saúde públicas para o diagnóstico e tratamento dessa síndrome.    Primeiramente, um dos desafios se encontram em incluir as crianças autistas no próprio ambiente escolar. Por apresentarem a comunicação e a interação social prejudicadas, com comportamentos agressivos, hiperatividade, agressividade, assim como atraso de fala e dificuldade de aprendizado, a maioria dessas crianças são excluídas dos demais alunos e até mesmo acabam sofrendo bullying ( uma agressão, seja ela verbal ou física, devido algum tipo de preconceito ou repúdio daquele que o  pratica). Isso acontece porque a escola não está preparada para receber esses alunos com a síndrome, ou seja, os próprios professores não sabem lhe dar com os autistas, assim não conseguem incluí-los em atividades dentro da sala de aula e, consequentemente, os demais alunos seguem os mesmos caminhos. Dessa forma, o desafio para inclusão do autista começa na escola, pois é ela que prepara o indivíduo para um bom convívio social na fase adulta.     Além disso, os desafios também se encontram na saúde pública, pois, o sistema de saúde brasileiro ainda é deficitário tanto em fazer o diagnóstico dessa síndrome quanto promover um tratamento para aqueles acometidos por ela. Faltam profissionais, como médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e pedagogos que se direcionem em buscar possíveis tratamentos para essa síndrome; falta verba e investimentos dos governo que proporcione aos profissionais desenvolverem pesquisas à respeito dessa debilidade que atinge quase 2 milhões de brasileiros.    Portanto, apesar de pouco falado os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil são vários e para que a Lei de 2012 em relação à proteção dos autistas seja, de fato, cumprida é preciso mais atenção para esse grupo de pessoas. Para isso, o Governo junto ao Ministério da Educação pode promover o treinamento dos professores, através de palestras com psicólogos e profissionais que entendam da síndrome, com a finalidade de os ensinarem a lhe dar com as crianças autistas de forma que não as excluam, mostrando também que por meio de dinâmicas em sala de aula os alunos podem interagir com essas crianças, para que assim aprendam a respeitar e aceitar as diferenças. Também há a necessidade do Ministério da Saúde investir mais em pesquisas que desenvolvam tratamento para os autistas. Dessa forma, eles poderão se sentir realmente incluídos na sociedade brasileira.