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Enviada em: 26/05/2018

Durante a idade média, na cidade de Esparta, as pessoas que nasciam diferentes das demais , com alguma limitação física ou psicológica eram decretadas à morte, sendo lançadas em precipícios. Isso mostra que a invisibilidade seletiva sempre foi pertinente dentre a sociedade. No Brasil atual, apesar de a constituição garantir direitos igualitários a todos os cidadãos, pode-se notar a persistência da não inclusão dos indivíduos autistas ao acessos à educação, a saúde e ao convívio social, o que pode trazer malefícios ao desenvolvimento destes.        Primeiramente, pode-se destacar o despreparo as escolas regulares públicas e privadas para o acolhimento de indivíduos com autismo, e isso se deve a falta de capacitação dos professores em suas grades curriculares e a não admissão de tutores para os auxiliarem. Sendo que, a aceitação desse grupo específico nas instituições comuns fará com que se erradique os preconceitos a este, tendo em vista que, o contato das demais crianças com este criará uma amizade e cumplicidade. Isso se ratifica com o psicólogo da USP( universidade de São paulo),Vagner Dutra, segundo ele essa relação com o diferente construirá uma sociedade mais fraterna e cooperativa.        Outro aspecto importante, é a falta de uma política pública que auxiliem no diagnóstico e no tratamento desta doença. Esse déficit traz sérios transtornos a famílias carentes, que não tem condição de custear uma terapia específica para o parente autista, logo, haverá o aumento da dificuldade de comunicação deste e o privará de desfrutar de uma vida em sociedade. Para evidenciar, de acordo com o jornal Carta capital 75% das crianças autistas recebem tratamento alternativo que não foram desenvolvidos pela medicina convencional. Isso mostra o desespero dos pais para amenizarem os sintomas, diante da omissão de um amparo.        Em 2013, a Globo exibiu na novela “Amor à vida’’ a história de uma jovem autista que por meio de estímulos terapêuticos desenvolveu sua comunicação e até se casou. Isso mostra o quão importante é a inclusão dessas pessoas no meio social para que tenham superação. Diante disso, cabe ao Governo Federal reformular a grade curricular dos docente, capacitando os a lecionar para todos os espectros de pessoas, além de disponibilizar em cada instituição tutores e neuropsicólogos para auxiliarem os professores. Cabe também a ele, juntamente, com o ministério da saúde criarem um programa de assistência médica com tratamentos gratuitos e diagnósticos precoce para acompanhar o desenvolvimento dessas crianças. Dessa forma, a inclusão do autista será efetiva no Brasil.