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Enviada em: 26/05/2018

O autismo é um transtorno cronico que atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e enfrenta alguns desafios com a inclusão desses cidadãos na sociedade. Podemos perceber que a ignorância das pessoas em relação ao autismo é um fator determinante para a geração de preconceitos e marginalização desse grupo. Não só a falta de informação, como também, a carência de preparo das famílias que abrigam autistas competem para o agravamento das dificuldades enfrentadas por esses indivíduos para se auto afirmarem e se comunicarem com o mundo.        No que tange à ignorância da sociedade, ou melhor, um reflexo desse desconhecimento é notável quando vemos que muitos utilizam a palavra "autismo" como sinônimo de anormalidade. Apesar de figurar como um transtorno psíquico, tratá-lo de modo depreciativa e até ressignificá-lo de uma forma negativa, é um meio de dificultar a inclusão e a socialização de quem realmente possui essa síndrome. Desse modo, trata-se de um preconceito que precisa ser vencido pela via da conscientização e do desenvolvimento da empatia.       Somado a isso, há a questão da falta de preparo das famílias com membros autistas, pois, a dificuldade no diagnóstico exige que os familiares sejam atentos e viabilizem um acompanhamento médico ao indivíduo. No entanto, em muitos casos,a família não identifica,nem presta os cuidados necessários e age impacientemente com o seu familiar autista.Felizmente, um exemplo que contraria essa conduta é representado na série da Netflix, Atypcal.Nessa série, Sam é um garoto autista que conta com o apoio dos amigos e da família, os quais o aceitam e o compreendem mesmo com suas peculiaridades relacionadas ao transtorno. Logo, a série é um vetor de conscientização pois mostra que, apesar da resistência às mudanças e da dificuldade em estabelecer confiança e contato com as pessoas, o autista tem em si uma humanidade que merece respeito e que apenas se expressa de uma forma diferente, especial.       A inclusão do autista na sociedade exige,portanto,esforços de educação e conscientização social.Para isso, a fim de dirimir a ignorância,o MEC,juntamente à mídia,deve promover cartilhas que discorram acerca do autismo e da importância do respeito.Além disso, os espectadores devem estimular,por meio da audiência, à indústria áudio visual a promoverem mais produções que mostrem a vida de autistas,suas impressões e como compreendê-los.Ademais,no que se refere ao preparo familiar, o SUS deve investir em grupos de profissionais habilitados e que atendam em domicílio a fim de assistir e orientar as famílias com membros autistas.Dessa forma,a empatia e o respeito deixarão de ser imbróglios para a socialização e qualidade de vida dessas pessoas .