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Enviada em: 03/06/2018

Em meio a inúmeros debates em curso, encontra-se aquele que faz referência à pessoa com autismo, conhecido também como transtorno do espectro autista. Distúrbio esse de ordem mental e irreversível, o qual é caracterizado por dificuldades na comunicação, em interesses obsessivos e movimentos repetitivos, iniciando, geralmente, na infância e se estendendo por toda a vida.       No Brasil, foi promulgada uma lei que garante aos autistas direitos às políticas públicas já asseguradas aos demais deficientes. Entretanto, só a existência dela não é o suficiente para garantir a inserção do indivíduo portador da síndrome em sociedade. Daí a necessidade da elaboração de mecanismos que obrigam o cumprimento dessa.       A dificuldade no diagnóstico representa um entrave a ser vencido, pois o quanto antes identificar a presença ou não do problema, mais se pode explorar as potencialidades da pessoa, permitindo a ela romper os obstáculos a serem encarados.  Faz-se necessário o acompanhamento de vários profissionais como médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, psiquiatras e professores especializados em educação inclusiva, realidade esta longe do que se observa no país.       É preciso, portanto, ampliar o conhecimento acerca do universo do autismo, de modo a atender as necessidades de todos que o carregam consigo por meio do incentivo a criação de políticas públicas voltadas para o tratamento e a identificação e, também, através de desenvolvimento de pesquisa a respeito do assunto em questão. Vale destacar a importância de debates e campanhas como aliados neste caso, visto que permite um maior estímulo a conscientização da população e torna o processo de inclusão mais fácil, além de reduzir ou mesmo evitar casos de  discriminação. Só assim, será possível vencer os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil.