Enviada em: 27/05/2018

Segundo a OMS ( Organização mundial de saúde), uma doença é qualquer alteração no bem estar físico, mental, social e ambiental. Dentre esses tipo de doença, o autismo se destaca pela dificuldade de interação social, um autista não consegue olhar diretamente no olho de outra pessoa, eles tem mais interesse em objetos à pessoas, ficam vidrados em movimentos circulares e tem tendência a repetição, alguns chegam a se mutilar. Todas essas características levam a exclusão desses doentes.   Em primeiro lugar, no Brasil, cerca de 1% da população é autista, e a falta de atenção dos médicos no acompanhamento da criança dificulta a entrega dos diagnósticos, como por exemplo: Gustavo de uma cidade no interior de Minas Gerais, o garoto toma banho cerca de 40 vezes ao dia, se mutila e  é extremamente agitado e mesmo com sinais evidentes de autismo severo, os médicos disseram que era só uma fase. O diagnostico de Gustavo só saiu aos 5 anos de idade.   Uma das preocupações da família é a escolha da escola, apesar das escolas públicas oferecerem suporte para o autista, como uma monitora exclusiva, muitos pais ficam receosos a exclusão social e o bullying na sala de aula, porém escolas especializadas para essa deficiência estão em falta, e quando encontradas, o preço é abusivo. Já as escolas particulares, existem casos de recusa, dizendo  só aceitarem um aluno com deficiência por série.   Não obstante, o filosofo Sêneca disse em uma de suas parábolas que os progressos obtidos por meio do ensino são lentos, já os obtidos por meio de exemplos são mais imediatos e eficazes, essa frase pode se aplicar em meio ao processo educacional, social e psiquiátrico dos autistas, sendo influenciados pelos pais, educadores e médicos por meios de exemplos e atividades interativas tanto no ensino publico, tanto no particular, com objetivo de se incluírem cada vez mais na sociedade brasileira atual, evidênciando e investindo no potencial desses doentes, para que eles possam ter uma vida feliz, com bem estar e saúde.