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Enviada em: 25/05/2018

O autismo atinge cerca de 1% da população mundial, que representa 70 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas(ONU). No entanto, pouco se sabe sobre a causa dessa patologia e ela possui um diagnostico difícil, já que não existe nenhum exame físico específico para a doença e somente é feito pela avaliação clínica. As dificuldades dessas pessoas na sociedade se inicia logo na escola, por mais que os professores estejam cientes do assunto, a variação da doença apresenta uma dificuldade na inclusão dele no meio social, dependendo também da empatia dos profissionais e colegas a sua volta.  Além do mais, por ser uma deficiência intelectual, ocorre um desafio maior em se inserir no mercado de trabalho, pois ainda não existe tecnologia que o auxilie.    Inicialmente, os desafios enfrentados pela pessoa que possui Transtorno do Espectro Autista(TEA), se inicia, junto com a família, pelo busca do diagnostico e a aceitação do mesmo. Pois, a doença é pouco conhecida e isso gera apreensão em quem convive com a criança ou adolescente. Após o diagnostico e a aceitação da família a dificuldade a ser enfrentada é a inserção social por meio da escola, exemplo disso é o caso da jornalista Janine Saponara, que buscava por uma escola para seu filho, André, 16, e a aceitação do garoto autista que, até os 11 anos, estudou em uma escola privada de São Paulo, mas após diagnosticado com a doença foi convidado a se retirar da escola e a sua matricula foi rejeitada por mais 7 escolas, por mais que exista na legislação de 2012 a proibição dessa pratica.     Além disso, existe vários graus de autismo e os sintomas pode variar. Uma vez diagnosticado, o paciente e sua família enfrentam outra dificuldade:o tratamento. Os desafios estão na falta de profissionais preparados para lidar com o transtorno, sobretudo na rede pública. Atualmente, um dos serviços públicos que podem ser procurados por pacientes autistas é o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Contudo, tais instituições ainda não estão preparadas para lidar com os autistas pois, os profissionais não tem capacitação para tratar de autismo especificamente.Além disso, as intervenções são feitas em grupo, não funcionando, assim, já que a maioria possui dificuldade na interação social.    Portanto, é necessário ampliar as condições para a inclusão social dos portadores do TEA( Transtorno do Espectro Autista). Para isso, é imprescindível que, o Ministério da educação junto com o Ministério da saúde, os quais são reesposáveis pela inclusão social e da saúde da população, por meio de palestras nas escolas e grupos de pais, devem, com o apoio de profissionais, como psicólogos e psiquiatras, promover a conversa sobre o assunto para sanar as dúvidas dos que convivem com o deficiente e a intervenção sobre a inclusão social do autista, e também, aumento de especializações para profissionais na área, para que a sociedade possa incluir o deficiente nela com menos dificuldade.