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Enviada em: 26/05/2018

A manutenção cultural do exercício da cidadania esta relacionado aos desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil, assim como, aos costumes construidos nas bases escolares e familiares das crianças com esta sindrome. No entanto, a cultura de transgressão a que estamos submetidos, levam à incompreensão da importância do modelamento de convenções sociais voltados para a coletividade e estimulam o indivíduo a contentar-se com uma inclusão que beneficiam, exclusivamente, grupos privilegiados. Por certo, deve-se perceber que o sistema educacional possui papel fundamental na formação moral do indivíduo. Com isso, os quase 2 milhões de brasileiros autistas, segundo a ONU, tem seu direito a educação prejudicado, pois, as leis criadas para a inclusão de nada resolve, caso não existam ações voltadas a capacitação do professor e a mudança da escola. Nesse hiato, evidenciando a "preocupação" do governo, com grupos especificos e privilegiados.  Resultado claro dessa estrutura, alicerçada nesse precário sistema educacional, é a banalização de atitudes transgressoras, como colocar autistas em salas separadas ou diferencia-los diante de pessoas consideradas "normais" para a sociedade. Segundo Rosana Ramos, professora da universidade de pernanbuco; o que faz o deficiente se desenvolver é a interação com pares diferentes deles. Desta maneira, separa-los para o aprendizado, não representa a forma ética de ingressa-los na coletividade. A fim de minimizar os desafios da inclusão dos autistas, as escolas devem vivenciar a formação de modo a ajudar os docentes a lidar com as limitações e as dificuldades de cada aluno, com ou sem necessidades especiais. Assim como, o governo, além de aprovar leis, viva politicas públicas atuais, de modo a garantir aos educadores os conhecimentos,  o tempo e a formação necessária para que os alunos não só sejam matriculados, mas também tenham garantido seu direito de aprender.