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Enviada em: 26/05/2018

"O homem é o que a Educação faz dele". Essa célebre frase de Kant denota a importância da Educação  como impulso para um mundo igualitário, visando o crescimento e o bem estar social. Autistas ainda sofrem alto nível de exclusão pela sociedade, e a Educação é o melhor caminho em busca da extinção da discriminação em relação as pessoas que possuem essa condição médica no Brasil.       Pensando nisso, os autistas por terem a comunicação e interação social prejudicadas, são afetados pela rejeição, que os deixa ainda mais presos numa bolha exclusória. O apresentador Marcos Mion tem um filho autista, e mostra diariamente na mídia as complexidades enfrentadas com o autismo, como a dificuldade de socialização, mas que, com uso de ferramentas e ajuda profissional pode-se melhorar consideravelmente o lado social do autista.          A sociedade brasileira tem dificuldade de aceitação do que é diferente. E por não ser ensinado nas escolas, desde cedo, uma postura mais humana, acabam levando essa postura para vida adulta, o que perpetua o preconceito e a exclusão à pessoas que não se enquadrem nos padrões da sociedade, como os autistas, e isso torna-se vergonhoso, já que no Brasil residem 2 milhões de autistas, segundo Ministério da Saúde. Nesse aspecto, é importante, primeiramente, a ajuda dos pais, buscando o respaldo profissional desde cedo, para que haja suporte necessário na forma de lidar com filhos autistas.             Portanto, é interessante ações de ONGs, onde farão eventos, com o intuito de reunir famílias com autistas, afim de gerar debates em prol da melhoria de tratamento para essas pessoas. É importante, também, que as secretarias de Educação incluam no currículo escolar aulas lúdicas de sociologia, desde os primeiros anos, buscando moldar as crianças à terem um caráter não discriminatório, o que certamente levarão para vida. Por fim, a mídia pode exibir em banners, jornais e TV, mensagens de aceitação, com personagens autistas em filmes e novelas, já que esse meio possui alto poder de alcance, produzindo na população mais afeto e ajudando de forma indireta no processo de inclusão. Dessa forma, a sociedade brasileira gradativamente se tornará uma pátria mais inclusiva, onde Kant pudesse de orgulhar.