Materiais:
Enviada em: 29/05/2018

Platão ressaltou em "o mito das cavernas" a inevitabilidade de ampliar as perspectivas sobre determinadas teses. Aplicando o pensamento à problemática apresentada, os portadores do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) precisam de reconhecimento dentro do contingente demográfico.      Tendo em vista esses aspectos, há uma carência no que tange a debates sobre a temática, contribuindo para a insuficiência de informações levadas ao corpo social. Um dos reflexos da omissão de conhecimentos pode ser observado na adição do autismo na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde, que só ocorreu em 1993.       Outro ponto a ser mencionado é que as instituições de ensino não estão preparadas para a recepção de autistas, bem como os alunos que agravam problemas como bullying e o preconceito. Nesse contexto, configura-se contraproducente a atitude tomada pelo corpo social.     Em última análise, vale ressaltar que os pais muitas vezes não conseguem perceber os traços do TEA nas crianças e contribuem para que se torne ascendente o número de casos com acompanhamento tardio, por certo, os tratamentos devem ser feitos o quanto antes, afim de amenizar os traços, visto que o autismo é uma doença crônica e não possui cura.     Em virtude dos fatos supracitados, é indubitável que os imbróglios necessitam de progresso. As escolas, com o auxílio do Ministério da Educação, devem promover ações educativas, tais como: palestras e oficinas, afim de que informe os alunos e os pais sobre o autismo e necessidade de inclusão. A mídia têm de trabalhar na disseminação de propagandas e campanhas com o intuito de informar sobre a doença, assim sendo, a inserção de personagens autistas em novelas e seriados ajudam no alcance esperado.