Enviada em: 28/05/2018

O autismo é uma doença que atinge milhões de pessoas em todo mundo, e no Brasil não é diferente,  mais de 2 milhões de brasileiros são afetados por essa enfermidade. O transtorno do espectro autista pode ser associado a deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção, e isso acaba fazendo com que os autistas sofram discriminação social e preconceito. Isso, junto à falta de conhecimentos sobre a  doença, faz com que a inclusão social dessas pessoas, no Brasil, seja dificultada.   É importante sobrelevar, em primeiro lugar, que a vida dos autistas é cheia de desafios desde a infância, pois a dificuldade de se comunicar normalmente, afeta a sua interação social. Geralmente, é no ambiente familiar e escolar que são percebidos os primeiros sinais de autismo, pois diagnosticar essa doença não é uma tarefa fácil. Desse modo, trata-la também é um desafio, pois muitos pais não sabem o que fazer pelo fato de que a doença não tem uma cura, e seus filhos acabam crescendo sendo descriminados por conta da manifestação dos sintomas do transtorno do espectro autista.   Além disso, as poucas pesquisas sobre o autismo e suas causas é um tanto preocupante e tornam a inclusão de pessoas com autismo extremamente difícil. Apesar de já estirem leis, como a número 12.764, que garantem a assistência ao grupo que sofre para enfrentar o autismo, ainda há muitos desafios a serem vencidos. As instituições públicas, como a escola, em sua maioria, não possuem profissionais que sabem lidar com a criança autista e auxiliar também para que os colegas entendam que ela precisa ser tratada de forma especial, e não ser excluída.    Os desafios para a inclusão dos autistas, portanto, são muitos e precisam ser encarados pelo governo federal que junto com capital privado deve investir em mais pesquisas na área e também investir na profissionalização de professores para que eles saibam lidar com essa enfermidade nas escolas, desenvolvendo atividades específicas, como solicitar algo desafiador, para que a produtividade das crianças autistas cresça.