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Enviada em: 26/05/2018

Durante o ano de 1908, Eugen Bleuler, psiquiatra suíça usou pela primeira vez o termo "autismo" para descrever um grupo de sintomas relacionados à esquizofrenia. Hoje, nesse mesmo contexto, o Brasil vivencia uma série de complicações quanto à adesão desse setor socialmente cuja falta de condições propícias ocasionam o transtorno, bem como não há um aprofundamento harmônico da sociedade. Dessa forma, a problemática é negligenciada pela carência infraestrutural e também pela proliferação de ditames.                   É indubitável que o sistema público de saúde, e até mesmo convênios particulares, não disponibilizam do aparato médico-hospitalar necessário para a abordagem da enfermidade. Por conseguinte, o mercado de trabalho não é flexível para essa gama populacional, fazendo com que, aumentem-se os problemas de interação social existentes. Comprova-se isso através de levantamentos feitos pela revista "Espaço Aberto", que diz:" Informações sobre à doença ainda são vagas e pacientes têm dificuldades em obter o diagnóstico precoce e tratamento". Em vista disso, é crucial investir em suporte de recursos para os alucinados.                         Outrossim, é notório que existe um preconceito mediado pela sensação de indiferença e contrariedade do povo em direção ao adoentado. Neste ínterim, personifica-se um abandono existencial com os indivíduos portadores dessa deficiência, que na maioria das vezes só pode contar com à ajuda dos familiares. Ademais, constata-se os dados da CDC (Center of Deseases Control and Prevention), que prontificam o número de 2 milhões de autistas vivendo no país. Diante disso, é fundamental criar fontes de sociabilidade para esse setor e remodelar preceitos.                         Urge, portanto, a tomada de medidas para resolver o impasse. Na situação em que se encontra a sociedade, percebe-se o quão difícil é a inclusão de pessoas com autismo no Brasil. Assim sendo, é imprescindível que o Ministério das Comunicações, associado ao Ministério da Educação, crie campanhas publicitárias, manchetes, propagandas e inclusive, adapte as escolas públicas com mantimentos e profissionais psicopedagógicos a fim de estimular o desenvolvimento social dos autistas e revitalizar o carinho, afeto e resiliência da nação com esse contingente. Concomitantemente, é cabível ao Governo Federal, repassar investimentos para o SUS (Sistema Único de Saúde) e para a gestão pública dos municípios em prol de conceber um programa federal, que amplie o tratamento da moléstia e igualmente utilize-se de esportes como o judô e karatê para gerir vínculos sociais dos indispostos com os cidadãos brasileiros. Logo, pode-se afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para resolver os distúrbios da exclusão de autistas e fomentar a igualdade.