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Enviada em: 26/05/2018

Desde a promulgação da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, em 2012, deveria haver inclusão social daqueles que sofrem com o espectro autista . Entretanto, no que diz respeito aos desafios socialização de autistas no Brasil esses direitos não são garantidos e geram um paradoxo no cenário, visto que quem sofre com o autismo não é de forma geral incluso no meio em que vive devido ao preconceito enfrentado pelos que não são representados.     Cabe destacar então, o maior dos males, que seria o preconceito. A falta de inclusão social é dada pelo preconceito que há entre aqueles que convivem no meio do autista, pois não conhecem bem a doença, dada que a síndrome foi adicionada à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde apenas em 1993 resultando até hoje no pouco conhecimento sobre a doença e por isto vista com maus olhos.   Além disso, não existe um projeto de diagnóstico e tratamento de qualidade na saúde pública em relação ao espectro autista, o que implica na má qualidade de vida de quem sofre com o mesmo. Dessa forma, há uma necessidade enorme da implementação de políticas que tenham como prioridade a criação deste tratamento para que o portador possa viver de forma adequada como lhe é dado o direito.   Fica claro, portanto, que é dever do Governo Federal em parceria com as Secretarias de Saúde a necessidade de implementação de postos de saúde especializados em tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista, assim como a criação de campanhas e debates, para que haja a conscientização da população sobre o autismo, evitando a segregação das pessoas com o transtorno em seu meio social e permitir sua  participação no mesmo.   A intenção, segundo Arns, é realizar debates e campanhas de alerta, para conscientizar a população sobre o autismo e, com isso, evitar a discriminação das pessoas com o transtorno e permitir a participação delas na vida em sociedade e o exercício da cidadania.