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Enviada em: 27/05/2018

Embora tenha sido tema de diversos filmes, como Rain Man e Temple Grandin, e até aparecido em novela , o autismo ainda é pouco compreendido e precisa romper preconceitos, segundo especialistas. Quem pesquisa o transtorno defende que é essencial entender as limitações dos autistas, para poder impulsionar suas qualidades, e que oferecer um tratamento acolhedor no dia a dia é o caminho para a inclusão.        O autismo é considerado um transtorno global do desenvolvimento, chamado atualmente de Transtorno do Espectro Autista (TEA), que afeta as capacidades sócio comunicativas. Ou seja, os autistas têm dificuldades para se comunicar e interagir socialmente. Há vários graus de autismo, desde o mais leve, em que os autistas apresentam elevadas habilidades intelectuais, ao mais grave, em que a fala também é afetada. O Instituto Autismo e Vida recebe o relato de diversas situações de preconceito, até de professores. Em um caso, uma menina de sete anos passou a ser excluída pelos colegas das brincadeiras. Há também casos de discriminação dos pais dos autistas nas filas preferenciais. Por não ser um transtorno identificado visualmente, os pais que precisam esperar com os filhos nas filas muitas vezes são tratados como "aproveitadores" e têm de explicar com frequência o porquê escolheram o guichê preferencial. Eles têm de dizer o quanto esperar é uma dificuldade para os filhos e, mesmo assim, às vezes são tratados com rispidez.        Atualmente com esse cenário , as pessoas com autismo, passam por diversos problemas como a falta de estrutura das escolas para atender as necessidades básicas. A falta de profissionais da educação, preparados para auxiliar, as famílias, que por lei, as escolas devem oferecer monitores quando necessário aos autistas, mas é preciso que eles tenham o cuidado de não excluir o aluno do convívio com o restante da turma. A legislação também prevê que as escolas ofereçam classes multifuncionais no turno inverso das aulas, para que os autistas trabalhem suas dificuldades específicas de aprendizagem e desenvolvam suas qualidades.       Contudo isso cabe ao ministério da educação gerar profissionais preparados paras enfrentar as diferenças de cada aluno. A família tem de acolher a criança, e procurar ajuda profissional para acompanhar seu desenvolvimento, para que o autista possa ter o máximo de independência possível. E o meio social sobra entender que eles possuem dificuldades sócio comunicativas e buscando conhecer suas qualidades, que podem ser desenvolvidas. É importante também não exigir dos autistas habilidades que eles não conseguem desenvolver. Quando uma pessoa é cega, não se espera que ela volte a enxergar. Da mesma forma, não se deve exigir dos autistas que eles se comuniquem .