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Enviada em: 26/05/2018

No século V, na Roma Antiga, as pessoas que nasciam com deficiências eram exiladas e mortas, pois, acreditavam que essas doenças eram castigos dos deuses. Agora, no século XXI, o passado reflete no presente, visto que, pessoas com síndromes ainda são tratadas com diferença, sem a plena inclusão, evidenciando um retrocesso. Nesse contexto, deve-se analisar como o preconceito social e a falta de informação influenciam na problemática em questão.    Dentre os inúmeros fatores que causam esse problema, é indubitável que o preconceito social seja o principal. Isso acontece porque, pensamentos históricos discriminativos ainda vigoram, sendo refletidos na sociedade atual. Como consequência, os portadores da síndrome são atacados com palavras pejorativas, como retardado. Assim, isolando-se socialmente, com medo de sofrer bullying, por conta das suas características diferentes dos demais, agravando a exclusão.   O escritor austríaco, Stefan Zweing, afirmou em sua obra literária, do século XX, que o Brasil era um país do futuro, ou seja, grandes inovações sociais seriam efetivadas. Entretanto, a inclusão social de autistas não é um modo satisfatório de confirmar esse ideal, já que, a falta de informação sobre o assunto segrega os portadores. No mundo globalizado, a população obtêm notícias instantâneas, porém, problemas que carecem de informação são marginalizados e esquecidos. Desse modo, a desinformação torna-se um desafio para a inclusão de autistas no Brasil.   Consoante ao mencionado, fica evidente que existem desafios para a inclusão de pessoas com autismo, sendo preciso intervenção. Cabe ao Ministério da Saúde, junto com as mídias sociais, a criação de programas, em horários nobres televisivos e nas redes sociais, que promovam debates acerca do assunto, com médicos e especialistas, com o intuito de informar a população acerca das consequências do bullying na vida de um autista. Ainda, colocar reprises dos debates nos intervalos das programações, como jornais e novelas, alcançando o público máximo.