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Enviada em: 05/06/2018

Relativo aos desafios da mobilidade urbana de baixo impacto, é possível afirmar que este meio de transporte - como a bicicleta - traz diversos benefícios tanto para os cidadãos quanto para a saúde do planeta, tais como: menos estresse, pois os congestionamentos são evitados eficientemente e menores gastos com combustíveis. No entanto, no Brasil, este hábito saudável de transporte é limitado e deficiente haja vista a pouquidade de ciclo-faixas nos centros urbanos e o carente incentivo pelos Órgãos Públicos.      É válido destacar, de início, que o descaso do Governo em relação à locomobilidade e à preocupação com o controle de poluição causado pelas altas taxas de emissão de dióxido de carbono por transportes tradicionais como carros e motos é visível. Não obstante, de acordo com pesquisa publicada pelo site Exame Abril, em 2013, empresas projetistas na elaboração de ciclovias afirmam que há vários projetos em pauta; contudo, a escassez de verbas destinadas às propostas coloca o país mais longe em alcançar as cidades inteligentes. Assim, é notório que se a parcela principal para esse feito encontra-se ausente, uma vida melhor nas grandes cidades mantém-se utópica.      Outrossim, embora o Brasil ainda se enquadre na característica de nação emergente, alguns países que pertencem a essa mesma categoria, tais como Argentina e Chile, possuem um planejamento urbano de alta eficiência, seja por quilômetros de ciclo-faixas espalhadas pelo país seja pela educação de trânsito que as crianças recebem desde os primeiros anos nas escolas. Logo, é evidente que a situação econômica do país não deve ser vista como uma barreira para abraçar novas ideias e em tornar-se cada vez mais acolhedor aos seus habitante e turistas, mas sim uma forma de obter mais vantagens.      Diante do exposto, é notório que a má gestão de recursos leva a estagnação do país em atingir novos horizontes e de acompanhar os avanços propostos ao redor do mundo. Dessa forma, o Governo Federal deve, portanto, dispor de investimentos para as cidades investirem na modernização sustentável das cidades, por meio de implementos de ciclovias e reparos nos locais que já as possuem, através do planejamento advindo das companhias especialistas no assunto. Somado a isso, palestras e mini cursos sobre Leis vigentes e violência no trânsito devem ser disponibilizados em escolas e em universidades - pelo Ministério da Educação - a fim de formar adultos conscientes e de pensamento crítico sobre suas escolhas.