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Enviada em: 25/06/2018

Segundo Paul Watson, cofundador do Grennpeace, “a inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”. No entanto, no Brasil, parece que não se tem utilizado a inteligência quando o assunto é mobilidade urbana de baixo impacto ambiental. Prova disso, é o enorme número de veículos automotores de transporte individual que trafegam todos os dias nas cidades brasileiras. Nesse contexto, faz-se necessário um novo planejamento urbano aliado a conscientização social.     Fizeram parte do planejamento urbano do século XX locomover-se com conforto, rapidez e segurança. Porém, a utilização em massa de automóveis particulares que usam combustíveis fósseis além de causar engarrafamentos e atrasos, são responsáveis pela alta liberação de carbono. Por consequência, danos são causados ao meio ambiente, como por exemplo: aquecimento global. Devido a essa conjuntura, os jornais nacionais precisam divulgar e debater esse tema que é conhecido por poucos cidadãos.       Calçadas com buracos, mal sinalizadas e pouco segura, juntamente com o baixo número de ciclovias, fazem parte da rotina dos brasileiros. Nesse cenário, optar por adquirir um carro ou moto torna-se prioridade para um cidadão que paga uma tarifa cara para usufruir do transporte público que , inclusive, é alvo de roubos com frequência. Inicialmente, os meios de locomoção individual que poluem o meio ambiente precisam ser trocados por meios alternativos como bicicletas, caminhadas e transportes sobre trilhos- metrô e trem. Desse modo, espelhar-se no modelo adotado pela capital dinamarquesa – bicampeã no ranking de cidades inteligentes da Europa, é um dos desafios do Governo Federal brasileiro.        Segundo a Fast Company, uma das mais respeitadas revista de publicações sobre inovações no mundo, Copenhague reduziu em 21% das emissões de carbono. Com esse bom exemplo, o Governo brasileiro deve fazer um novo planejamento urbano aliado a campanhas publicitárias de conscientização social. Concomitante a isso, a construção de ciclovias deve ser prioridade nesse “projeto sustentável” que visa diminuir o uso de carros e motos pela sociedade. Outro fator importante, se da ao fato da necessidade das escolas inserirem aulas sobre educação ambiental, com o objetivo de não só debater esse assunto, mas também promover a criação de medidas para estimular os transportes de baixo impacto ambiental.