Enviada em: 25/07/2018

Segundo Gandhi, "o futuro depende do que fazemos no presente". Nesse sentido, planejar o transporte urbano público no agora é essencial para solucionar o problema dos engarrafamento e de poluição a posteriori. Contudo, no Brasil, a economia depende do consumo interno de veículos o que dificulta essa meta.       É importante pontuar, de início, que o tamanho exagerado da frota de veículos automotivos além de prejudicar o transito, causa poluição sonora e degrada a atmosfera. No segundo caso, a liberação de gases do efeito estufa é uma das responsáveis pelo fenômeno das ilhas de calor que prejudicam a qualidade de vida nas grandes cidades. Dessa forma, surgi a necessidade de investimento no transporte público, ônibus e metrôs por exemplo, além de serem considerados mais seguros ocupam menos espaço, produzem menos barulho e emitem menos poluentes por indivíduo transportado.       Todavia, é válido salientar, também, que a industrialização do país, na década de 1950, se deu em torno do setor automobilístico. Até os dias de hoje, a produção de automóveis, ainda movimenta a industria de plásticos, borrachas. metais, combustíveis fósseis e de componentes eletrônicos. Destarte, a redução do consumo interno de veículos de passeio acarretaria em drásticas consequências para a industria nacional.        Cabe, portanto, às prefeituras e ao terceiro setor a tarefa de solucionar esse empasse. O terceiro setor, composto por associações que buscam se organizar para lograr melhorias na sociedade, deve  apresentar o empreendedorismo como solução, disponibilizando bicicletas para aluguel nas vias mais congestionadas. Ao poder público, por sua vez, cabe o dever de fornecer a infraestrutura necessária para esses empreendimentos. Além disso, cabe ao poder executivo municipal investir na qualidade do transporte público para que este se torne gradativamente mais atrativo ao cidadão gerando uma transição lenta e gradual do transporte particular para o coletivo gerando o mínimo impacto possível na economia do país.