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Enviada em: 21/10/2018

Desde os processos denominados "revoluções industriais" e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando o mercado tecnológico em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, pode-se perceber que essa situação ocorre também em relação a mobilidade urbana, sobretudo, a de baixo impacto ambiental. Entre tantos fatores relevantes, têm-se a falta de segurança no trânsito, vias sem estrutura e pouco coletivismo.        Primeiramente, é indiscutível que o número de acidentes aumentaram nas vias mais movimentadas do Brasil, principalmente, em referência aos praticantes do ciclismo. Considerando-se os dados do Movimento Paulistas de Segurança de Trânsito, neste ano, o número de casos com ciclistas aumentou 18%, só no primeiro trimestre. Apesar de ser um meio de locomoção mais saudável, as pessoas acham um recurso muito arriscado, o que dificulta o incentivo à ação para o baixo impacto ambiental.      Outro fator a ser citado são as ruas sem infraestrutura para o deslocamento sustentável. Um exemplo que ilustra essa questão é a ausência ciclovias, faixas exclusivas para ônibus, metroferrovias. A falta destes meios conduz a população a comprar seu próprio transporte, com isso, o índice de congestionamento aumenta nas vias, prejudicando tanto os usuários, quanto o meio ambiente.     Embora se afirme que esses meios de locomoção devem ser mais utilizados para evitar engarrafamento e poluição, não se pode ignorar a utilização dos carros como opção de deslocamento sustentável. Dizer que o uso desses veículos não será mais estimado, por ser prejudicial em algumas circunstâncias, é um engano; mas para se tornar uma alternativa de baixo impacto ambiental deve ser usado de maneira coletiva, não individual.        Infere-se, portanto, a necessidade de desenvolver novos projetos e melhorar os que já existem. Logo, cabe ao Departamento Nacional de Trânsito, aumentar as fiscalizações nas vias com outros programas de proteção, via internet, e, juntamente com o Sistema Nacional de Viação, ampliar ou marcar o espaço exclusivo da ciclomobilidade e da faixas de ônibus. Ademais, como um meio de alternância, os Ecologistas podem fazer campanhas na redes sociais para incentivar o uso de carros compartilhados - caronas. Assim, será optado não só a tecnologia, mas também o ser humano e o seu ambiente.