Materiais:
Enviada em: 24/10/2018

A segunda revolução industrial, no século XIX, trouxe ao mundo diversos avanços tecnológicos, sobretudo, nas relações de transportes, configurando, assim, um alto nível de integração global. Entretanto, tal sistema exige elevada demanda de recursos naturais, refletindo, hodiernamente, em uma sociedade de mobilidade urbana com grandes impactos ambientais. Então, convém explorar, sob esse aspecto, os principais problemas deste fenômeno na sociedade verde e amarela.    Em primeira análise, observa-se, como obstáculo, a aplicação nacional deficitária nos modais sustentáveis. Consoante Washington Luis, ex-presidente da primeira república: "Desenvolvimento é abrir estradas", declaração a qual evidencia a criação de uma cultura poluidora nas logísticas de transportes. Tal fato conclui, dessa forma, que os empecilhos da mobilidade citadina tangentes à sustentabilidade está no histórico de políticas desenvolvimentistas.    Em segunda análise, a precariedade do transporte público, reverberada pelo problema supracitado, também é responsável pelo excesso de veículos nas vias, gerando, consequentemente, poluentes atmosféricos. De acordo com a Confederação anual de Transportes, em 2017, a frota de automóveis no Brasil é de 51,2 milhões, ou seja, um carro para cada quatro brasileiros. Essa conjuntura revela a defasagem dos investimentos direcionados ao transporte coletivo e, também, o prejuízo ambiental, uma vez que durante o trânsito são liberados gases do efeito estufa e, além disso, das chuvas ácidas.    Portanto, é notória a necessidade Estatal de intervencionar nos imbróglios intrínsecos à mobilidade citadina. Logo, é fundamental que as Prefeituras Municipais invistam, por meio de arrecadações de impostos, em infraestruturas, como ciclovias, de modo que essas sejam priorizadas, assim como os transportes coletivos movidos à biocombustíveis, para que, somente assim, essa seja a melhor opção social, tanto financeira, quanto sustentavelmente, revertendo o cenário de poluição nos centros urbanos.