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Enviada em: 23/03/2017

Transporte de baixo impacto ambiental é o grande desafio das cidades contemporâneas, em especial no Brasil. Além dos problemas ambientais de poluição atmosférica, como o aquecimento global, que o atual modelo pode causar, há uma falta de projetos que incentivem o uso de alternativas sustentáveis para locomoção.      O Brasil urbanizou-se de forma desordenada após o término da Segunda Grande Guerra, não tendo planejamento adequado para facilitar o deslocamento diário da população, como as bicicletas. A opção pelos veículos automotores - que parecia ser a resposta eficiente do século 20 à necessidade de circulação - levou à paralisia do trânsito, com desperdício de tempo e combustível.       Há pesquisas que indicam que dezenas de milhões de toneladas de gás carbônico são liberados na atmosfera no Brasil, devido a alta concentração de automóveis nas cidades. Esse gás é um dos responsáveis pelo aumento do aquecimento global, além de poluir a atmosfera. Cidades como São Paulo tem o céu poluído por nuvens de fumaça, o que também pode acarretar problemas respiratórios nos cidadãos.      Diante dessa situação, é necessário desenvolver meios para incentivar a população a utilizar formas sustentáveis de locomoção. Há cidades, como Recife, em que a prefeitura já está pensando nesse impasse, instalando postos de bicicletas compartilhadas, com intuito de minimizar impactos ambientais futuros.    Portanto, para que isso aconteça em mais cidades, os governantes devem implementar projetos similares, além de construir mais ciclo faixas para facilitar a locomoção urbana. Também devem incentivar práticas sustentáveis por meio de campanhas, comerciais, aulas sobre educação ambiental, afim de estimular o uso de transporte de baixo impacto ambiental. Com isso feito, haverá, sim, benefícios tanto para a sociedade quanto para o ambiente em que vivemos.