Materiais:
Enviada em: 13/04/2017

É inequívoco afirmar que, à atual política industrial brasileira é um dos pontos que inviabiliza à implementação de projetos de mobilidade urbana de baixo impacto ambiental, tendo em vista essa tese apoia-se na necessidade do país de comercializar derivados do petróleo, bem como, veículos de uso individual.  Pertinente a composição do PIB do país, a indústria petrolífera colabora siginificativamente com à alavancagem do mesmo, logo, diante da necessidade de se aumentar a produtividade, incorre-se também do acréscimo das taxas de emissão de poluentes. Nesse sentido, o incentivo à exploração do pré-sal, cuja produção está em 2,1 milhões de barris/dia, desestimula a produção de energia alternativas destinadas ao suprimento de veículos motorizados.  Outrossim, ainda no que tange à produção de bens no Brasil, a indústria automobilística desde o governo de Juscelino Kubitschek foi beneficiada por incentivos fiscais, que por sua vez, induziu o aumento expressivo nas taxas de produção de veículos ao longo dos anos, por conseguinte, isso impactou na mobilidade das pessoas nos grandes centros do país por conta do acúmulo de automóveis nas ruas.  Desse modo, é evidente que a reformulação da matriz industrial brasileira é uma relevante resposta diante da necessidade da mobilidade urbana e preservação ambiental. Para tal, o governo federal deve fazer aporte financeiro para às Universidades do país no sentido de desenvolver veículos movidos a energia renovável, pois, o alto custo de produção do mesmo é um dos fatores que inviabiliza a sua produção em larga escala. Com efeito, obtendo-se o êxito dessa iniciativa, o poder público deve buscar parcerias com a iniciativa privada para viabilizar a produção de veículos de uso coletivo pois, acredita-se que isso propiciará à redução da quantidade de automóveis nas ruas, bem como, dará ao país uma nova oportunidade de ganho de capital.