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Enviada em: 22/04/2017

Nos anos 1950 , a partir do governo JK, o Brasil assistiu à entrada de empresas do ramo automobilístico. No contexto à época , era preciso interligar as regiões brasileiras a recém construída cidade de Brasília. Tal decisão econômica afetaria profundamente a vida das gerações urbanas vindouras , pois atualmente , a mobilidade é um grande desafio a ser enfrentado pelo país devido as problemas ambientais e sociais.    Nesse sentido , observa-se principalmente nas grandes cidades cada vez mais ônibus lotados , sem manutenção e acessibilidade. Fatos esse que atrelados ao individualismo do brasileiro , que acha que ter um carro e usá-lo para ir a qualquer lugar é uma evidência de ascensão social , contribuem para o crescimento de veículos particulares em detrimento das desvantagens dos transportes públicos.      Uma das principais consequências desse processo , é o recrudescimento do efeito estufa, uma vez que a grande quantidade de veículos emitem uma alta concentração de dióxido de carbono , que é um dos gases do aquecimento global. Além disso , problemas urbanos como as ilhas de calor e a inversão térmica tornam-se mais frequentes.Outro ponto negativo , são os intensos engarrafamentos que consomem boa parte do tempo do cidadão. Percebe-se assim , a urgência na adoção de medidas que melhorem a qualidade do transporte público , para que assim haja preferência pelo mesmo e ocorra a diminuição de veículos particulares.    Portanto , cabe ao Ministério dos Transportes investir em projetos que melhorem os serviços dos transportes em massa, visando a qualidade e a acessibilidade para todos. Ademais , a mídia por meio de propagandas , deve mostrar que uma vez melhorado o transporte público, vale a pena usufruir deste meio. Tais medidas reduziriam a emissão de gases estufa e melhorariam a mobilidade urbana