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Enviada em: 01/05/2017

No século XXI, o aquecimento global é apontado como uma grande problemática resultante da concentração de gases nocivos no ar. Os veículos, ao utilizar combustíveis fósseis, tendem a agravá-lo. Nas cidades, observa-se o massivo uso de transportes individuais movidos a derivados do petróleo que causa intenso trânsito, prejudicando o fluxo de mercadorias, serviços, pessoas e ao equilíbrio dos ecossistemas mundiais.    O congestionamento de vias públicas e a poluição atmosférica influenciam a qualidade de vida e a economia. Os níveis de estresse e de problemas respiratórios nos centros urbanos são altos. Os habitantes destinam menos tempo ao lazer, pois o gastam nos deslocamentos diários. Afeta-se a saúde e a produtividade dos indivíduos. A entrega de serviços e mercadorias é também dificultada.     No Brasil, o incentivo a compra e uso de carros começou em 1950, no governo de Juscelino Kubitschek, e perdura até os dias atuais. Por isso, há poucos investimentos em transportes coletivos ou alternativos que apresentam menor custo e poluem menos. Inexiste planejamento para construção de ciclovias e aqueles que optam por utilizar bicicletas disputam espaço com outros veículos. O modal ideal para um país com as dimensões territoriais brasileiras é o ferroviário, o qual impacta menos no meio ambiente.     Portanto, modificar o deslocamento dos cidadãos a fim de garantir a preservação ambiental é vital. O governo não só deve realizar obras de construção de ciclovias e ampliar a malha metroviária para conectar diversas áreas, assim como veicular campanhas, em parceria com a mídia, sobre preservação do meio ambiente e troca de veículos poluidores por transporte coletivo e alternativo. Assim, as consequências drásticas do aquecimento global poderão ser freadas.