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Enviada em: 12/05/2017

Desde os processos denominados Revoluções Industriais e a ascenção do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos essenciais. Não sendo um assunto desconhecido, a mobilidade urbana no mundo contemporâneo tem causado rebuliço, levantando questões ainda sem respostas e criação de projetos adequados para o problema vivenciado no cotidiano de milhares de pessoas. Atualmente, observa-se principalmente em grandes metrópoles, o altíssimo fluxo e o inchaço urbano, causado por veículos particulares.Nos últimos anos o aumento no número de veículos automotores no Brasil foi 10 vezes maior do que o aumento da sua população: enquanto a população aumentou em 12,2% numa década, o aumento do número de veículos motorizados foi de 138,6%.   Dentre os inúmeros motivos que levaram o crescimento desordenado de veículos automotores citamos a melhoria na renda, facilidade em atualmente se comprar um veículo, má qualidade dos transportes públicos, falta de ciclovias sinalizadas e sob fiscalização, e a inércia do comodismo, resultando em falta de planejamento da administração pública.  Portanto, dado o contexto preocupante do problema, seria necessário através de um estudo detalhado, a viabilidade da utilização de transportes coletivos, qualitativos, em horários regulares sob fiscalização, a adoção de rotas alternativas somente com ciclovias em determinados horários, a cobrança de taxas diárias ao se passar em lugares com alto índice de fluxo veicular, os chamados horários de picos, e por fim a conscientização, e formação de leis rígidas que possam permanecer em constante funcionamento e aplicação.