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Enviada em: 30/05/2017

A mobilidade urbana é uma das questões mais discutidas atualmente, essas discussões se baseiam na importância e falta de uma boa mobilidade que é necessária nos meios urbanos, visto que isso se reflete diretamente na qualidade de vida das pessoas e se torna uma problemática quando não há o planejamento necessário e/ou excesso de veículos nas ruas, prejudicando o mesmo.    Durante o governo de Juscelino Kubitschek e seu modelo desenvolvimentista que agravou a problemática da mobilidade. Esse modelo visava amplificar o poder aquisitivo da população e estimular a compra de veículos particulares, porém, isso aconteceu em demasia e sem o planejamento necessário, ocorrendo problemas que até hoje não foram solucionados e que ainda se refletem.      Ademais, de acordo com o “Ipea”, nas maiores regiões metropolitanas do Brasil a população se desloca de casa para o trabalho em um tempo médio de trinta e cinco minutos. Esse tempo é devido, principalmente, ao grande número de veículos nas ruas, o que causa possíveis congestionamentos e maiores riscos de acidentes, atrapalhando todo o trânsito e causando maior tempo para deslocamento.        Além disso, o grande número de veículos particulares é causado pelo péssimo transporte coletivo existente: ônibus quebrados, sem ar-condicionado, sujos e, com preços elevados de passagem, além dos metrôs superlotados. Tudo isso causa nas pessoas a necessidade de procurarem um meio melhor de transporte, abandonando o coletivo.        De acordo com os argumentos mostrados, é notável o grande desafio da mobilidade urbana para o Brasil. É dever dos gestores públicos planejar e executar obras que se qualifiquem para atender a grande demanda de veículos, além de investirem em meios alternativos de transportes a fim de melhorar o fluxo de pessoas, como ciclovias. Somando-se a isso, devem-se haver também maiores investimentos em transportes coletivos, visando melhorar o mesmo e consequentemente tirar pessoas dos veículos particulares, melhorando o trânsito e a mobilidade.