Materiais:
Enviada em: 19/07/2017

Vou de “bike”       Nas cidades, sobretudo as metropolitanas, há um entrave referente as suas mobilidades urbanas, que prejudicam milhões de pessoas. Entretanto, as alternativas para sanar esse problema ainda são escassas. Com base nisso, cabe analisar os desafios para a promoção de medidas, menos poluentes, geradoras de igual ou maior deslocamento.      Em primeiro lugar, é preciso entender que o desafio rumo a melhora na mobilidade urbana, passa pelo capitalismo industrial. Ou seja, para as fábricas automotivas, investir em transporte menos poluente, é gerar menor lucro empresarial e consequentemente, demissões, haja vista, a relação no mercado entre oferta e procura de automóveis e motocicletas, que geram bilhões em capital para quem as produzem.      Nota-se ainda, que a visão de transporte coletivo no, imaginário popular, é um medidor de status social. Ou seja, quem usufruir dele, possui menos renda se comparado ao que usuário de automóvel. Somado a isso, acrescenta-se o fato das péssimas condições do transporte coletivo, sobretudo nos países periféricos, logo, muitas pessoas preferem pagar mais para utilizar um automóvel particular ou não, a enfrentar horas de espera pelo transporte coletivo, bem como, ser comprimido ao adentrá-lo.     Observa-se, portanto, a necessidade da junção entre medidas que viabilizem a mobilidade urbana, somada a um menor impacto ambiental. Tais como: criação, pelas prefeituras municipais em conjunto com os governos estaduais e/ou federal, de novas linhas para os metrôs e trens já existentes, ligando assim, o centro as periferias em menos tempo; bem como adoção de campanhas que estimulem os indivíduos a usarem bicicletas, sobretudo em deslocamentos curtos, como forma de descondensar o trânsito e promover a saúde dos seus usuários, seriam formas de melhorar a mobilidade urbana atual. Assim, as pessoas, diferentemente da música cantada, prefeririam ir de bike, ao invés de táxi.