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Enviada em: 05/06/2017

Um dos maiores problemas enfrentados pela população brasileira nas grandes cidades é a falta de mobilidade para deslocar-se de um ponto a outro, visto que isso resulta não apenas da ampla utilização de automóveis como também de problemas nas vias, associados ao inchaço populacional e a falta de planejamento urbano, chegando a impactar negativamente no meio ambiente e na saúde dos indivíduos.        Muitas vias foram construídas no Brasil na década de 1960. A partir daí, as pessoas começaram a dar preferência ao transporte individual, iniciando-se uma verdadeira "cultura do carro". Com o passar dos anos, o contingente de automóveis nos grandes centros urbanos tornou-se excessivo, sendo que esse crescimento não veio acompanhado de melhorias na infraestrutura urbana, acarretando em sérios problemas como dificuldades de locomoção e os famosos congestionamentos que ocorrem diariamente.         Quanto maior a frota de veículos, maior é a dependência de combustíveis fósseis, gerando ainda mais poluição. Prova disso são os dados da Organização Mundial de Saúde que revelam que cerca de 95% da poluição atmosférica é oriunda de veículos movidos á combustíveis dessa modalidade.     Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas que assegurem melhoria da mobilidade em ambientes urbanos e a diminuição de poluentes na atmosfera. O Departamento Nacional de Infraestrutura de transportes deve investir em mais em veículos sobre trilhos, por serem rápidos, ciclovias e transportes "limpos" a fim de que a população seja cada vez mais estimulada ao seu uso. Ademais, o Conselho Nacional de Trânsito deve, em convênio com as Polícias Rodoviárias Federais e Estaduais e Polícia Militar, executar uma política de monitoramento e aplicação de multas aos que podem mas continuam a utilizar meios não limpos para locomoção. Somente assim poder-se-á transformar o Brasil em um país mais limpo e de melhores deslocamentos.