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Enviada em: 07/06/2017

Com o início da primeira revolução industrial, o aumento de pessoas e o surgimento dos automóveis nas cidades trouxe o conceito de vida urbana. Porém, o que antes era sinônimo de progresso, hoje traz preocupação: com trânsitos cada vez mais caóticos e poluentes, é necessário que tanto governos, como a sociedade busquem meios de solucionar essa "imobilidade urbana" que acomete várias cidades brasileiras, trazendo perigo aos direitos de ir e vir.   Em primeiro lugar, é preciso considerar que a falta de estrutura, responsável pela vulnerabilidade de ciclistas e pedestres, impede que mais pessoas escolham esses meios de locomoção. Por deficiência de investimentos governamentais como as ciclofaixas, aliado ao receio de atropelamentos, a maior parte dos indivíduos opta por utilizar automóveis particulares, atitude que torna as ruas cada vez mais congestionadas.   Contudo, não somente os governos são responsáveis por essa deficitária mobilidade urbana. A população, acostumada a uma vida sedentária, prefere o conforto de seu veículo próprio, não considerando a quantidade de poluentes como o dióxido de carbono (CO2) que o mesmo emite. Porém, uma alternativa para esse empecilho estaria nas ditas "caronas solidárias", nas quais colegas que fazem o mesmo trajeto dividem o preço da gasolina de um único automóvel, e assim beneficiam o meio ambiente. Portanto, em vista dos argumentos apresentados, somos levados a crer que os automóveis, um progresso trazido pela revolução industrial, hoje causa problemas aos cidadãos, presos diariamente em trânsitos caóticos. Porém, existem medidas que resolvam esse impasse: um maior investimento dos governos municipais, utilizando o valor arrecadado com IPTU e demais impostos em ciclovias, faixas de pedestres, placas de sinalização e até mesmo guardas de trânsito traria maior segurança aos indivíduos. Além disso, escolas, em campanha com o ministério da educação e o ministério dos transportes, podem alertar pais e alunos da importância da mobilidade urbana através de palestras educacionais.