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Enviada em: 18/06/2017

Em meados de 1950, Juscelino Kubtschek adotou, no Brasil, o rodoviarismo. Desde então, a indústria automobilística foi amplamente incentivada. No entanto, embora essa decisão tenha sido importante para o crescimento nacional, atualmente, a mobilidade urbana brasileira gera alto impacto ambiental.     Em primeiro lugar, é válido discutir o principal problema: a queima do petróleo. A utilização dos derivados desse combustível fóssil nos veículos motorizados é maléfica. Haja vista, que a sua combustão libera óxidos ácidos à atmosfera. Esses, então, contribuem para fenômenos negativos, como: a chuva ácida, o aquecimento global e as ilhas de calor.      Contudo, nota-se empecilhos para a resolução desses obstáculos. Por conta da escolha do modal de transporte brasileiro ter sido equivocada, o volume de carros é exacerbado. No Brasil, sistemas de transporte coletivos precários e desintegrados, falta de ciclovias e a individualidade da sociedade contemporânea - como exposta no conceito de modernidade líquida do filósofo Zygmunt Bauman - faz que grande parte dos brasileiros atribuam demasiado valor ao carro. Tal fato, contribui para a deterioração do meio ambiente em diferentes escalas.       Com isso, pode-se inferir que a mobilidade urbana altamente poluidora é um grave transtorno. Portanto, o Ministério do Transporte deve buscar meios de incentivar a utilização de veículos coletivos. Para isso, necessita cobrar, dos empresários, melhorias em seus veículos, além de buscar projetos que interliguem os sistemas rodoviário, ferroviário e metroviário. O Poder Executivo precisa criar obras de infraestrutura, como as ciclovias, para possibilitar à população melhor circulação com um meio alternativo de locomoção. Ademais, o Ministério da Educação, em parceria com a Greenpeace, deve levar às escolas palestras e debates sobre o impacto positivo, para o ambiente, de uma população que faça uso consciente dos meios de deslocamento. Desse modo, poder-se-á, no futuro, ter uma sociedade onde todos colaborem para a saúde ecológica do espaço.