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Enviada em: 19/06/2017

O governo do presidentes JK implantou o sistema rodoviarista no país, com o crescimento da frota de veículos automotores ao longo das décadas, a mobilidade urbana tornou-se mais difícil, e o Estado falhou ao não investir na implementação de políticas públicas eficientes. Contudo é possível reverter esse quadro caótico das grandes cidades, a partir de ações simples e eficientes para o bem de todos.      Em primeiro lugar, a mobilidade urbana não é prioridade para o governo federal. Já que não há investimento suficiente para a promoção da segurança das pessoas dentro do território nacional. Apesar do problema ser crítico e estar relacionado em quinze dos dezessete objetivos do milênio da ONU, o país conseguiu piorar a situação do trânsito das cidade de médio e grande porte. Brasília, que era modelo para o restante do território nacional, atualmente, sofre com o aumento de atropelamentos, devido a falta de manutenção das ciclofaixas e ciclovias. Além disso, não houve continuidade do projeto do metrô do Rio de Janeiro, que continua com duas linhas, não sendo suficiente para o contingente populacional carioca.       Em segundo lugar, o trânsito caótico, reflexo do excesso de veículos individuais-cuja compra é incentivada pelo Estado, gera gastos excessivos, estresse ao condutor e poluição ambiental. Outro problema é o sucateamento dos transportes públicos, o qual poderia ser solucionado com o incentivo fiscal do governo federal, para estes empresários. A França é exemplo de mobilidade sustentável, pois conta com uma estação de metrô a cada 500 metros. Ademais, possui 1400 estações de aluguel de bicicleta, promovendo a qualidade de vida dos franceses. Henry Ford estava certo quando disse que falhar é simplesmente a oportunidade de começar de novo, desta vez de forma inteligente, pois os governantes brasileiros podem investir em mobilidade limpa, o ônibus elétrico é um exemplo disso. Fica claro, portanto, que a falta de eficiência do Estado é o principal fator para a péssima mobilidade urbana brasileira. O primeiro pilar para haver mudança, fica na responsabilidade do Estado , com o aumento de investimento no setor de transporte em massa, como financiamentos de ônibus menos poluentes , feito pelo BNDS. O segundo pilar, fica com a família, que deve ensinar as crianças, que o transporte não motorizado tem de ficar em detrimento dos demais veículos. O terceiro pilar fica com o terceiro estado, composto por ONGs e sociedade, cujo dever é promover campanhas e oficinas, a fim de garantir uma visão mais crítica na população brasileira, para que assim, eles possam agir de forma correta diante das ociosidades do congresso nacional. Com o sucesso de todas as ações, no futuro, o Brasil será um país melhor.