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Enviada em: 22/06/2017

O apogeu da revolução industrial em nosso país, no governo de Juscelino kubitschek, ocasionou o advento da indústria automobilística e o incentivo governamental na construção de rodovias em todo o país. Esse incentivo tem como resultado uma crescente frota de veículos que vem dificultando a mobilidade urbana e intensificando o aquecimento global.   Nos países desenvolvidos o transporte público é a grande solução para o desafio de se locomover gerando um baixo impacto ambiental, visto que o transporte coletivo ocupa um menor espaço urbano, facilita a mobilidade no trânsito e emite menos poluentes. Porém, no Brasil esse meio de locomoção recebe poucos investimentos, apresenta uma baixa qualidade e um alto preço que não se aplica ao serviço oferecido. Isso acarreta uma insatisfação de grande parte da população, que acaba migrando para o transporte privado.  O transporte privado, em especial, carros e motos, é o principal agravador do problema, porque além de gerar congestionamentos, eles emitem uma grande quantidade de CO2 (gás carbônico), principal vilão do efeito estufa. De acordo com o Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) entre 1994 e 2014 a emissão de CO2 de carros e motos cresceu 192% no Brasil. Logo,a emissão descontrolada desse gás provoca mudanças no clima, problemas respiratórios, entre outros problemas que afetam negativamente a sociedade.   Em virtude disso, previdências são necessárias para solucionar esse desafio. O Ministério das Cidades deve implementar uma política de mobilidade urbana sustentável com investimento nos transportes público de baixo impacto ambiental e acessível à toda população. Ademais, o Ministério dos Transportes em parceria  com o Ministério das comunicações deve realizar campanhas midiáticas que desestimulem o uso de automóveis e incentive o uso de transportes púbicos e bicicletas, com o intuito de estabelecer a sustentabilidade nos modais de transporte.