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Enviada em: 24/06/2017

Ônibus superlotados, filas de congestionamentos quilométricas e um ar saturadamente contaminado. Essa é a realidade das grandes cidades e metrópoles do Brasil. Tal situação foi construída por políticas governamentais ineficazes e pela falta de planejamento urbano. Contudo, há alternativas limpas, saudáveis e eficazes para mudar o quadro da mobilidade urbana dos brasileiros.   A priori, tendo em vista a política rodoviarista implementada pelo governo federal na década de 50, torna-se necessário uma reavaliação do papel econômico e social do setor automobilístico no país. Uma vez que essa medida governamental foi praticada, sobretudo, para satisfação de interesses econômicos de grandes corporações multinacionais do setor de automóveis em detrimento do bem-estar da população e do equilíbrio do meio ambiente.   Outrossim, ao passo que o Brasil tornou-se majoritariamente urbano, as cidades modernizaram-se e passaram a ofertar uma grande gama de serviços e oportunidades. Por conseguinte, os centros urbanos tornaram-se mais atrativos, o que aumentou o fluxo de pessoas que saiam do campo em busca de melhores condições de vida na cidade. Não obstante as precárias condições de infraestrutura urbana, o fortalecimento do êxodo rural deixou evidente, além de outros problemas sociais, as deficiências no transporte e no trânsito.    Fica claro, portanto, que esses fatores de ordem política, social e econômica são responsáveis pelo entupimento nas vias urbanas. Todavia, existe várias formas de melhorar a questão da mobilidade, tais quais: investimento em infraestrutura ferroviária e fluvial; implantação de bicicletários públicos e integração destes com o transporte massivo como metrô e ônibus, medidas que são de responsabilidade do governo. Além disso, deve-se conscientizar a população, por meio da grande mídia televisiva, no sentido de promover uma mudança cultural que vise a desmitificar o carro como objeto de distinção social e ostentação.