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Enviada em: 01/07/2017

Veículos sucateados. Trânsito caótico. Superlotação. Tarifas caras. Estes são só alguns dos problemas vivenciados por milhões de brasileiros dependentes dos meios de transportes. Contrariando a constituição federal, o direito, fundamental, de ir e vir da população está ameaçado. A péssima qualidade dos serviços oferecidos aliada a falta de planejamento e espaço urbano é o principal fator da insatisfação das pessoas com a mobilidade urbana brasileira, que defasada causa transtornos a todos os dependentes de meio de transporte.    Primeiramente, é necessário compreender que a defasagem do transporte público e a falta de segurança contribuem para o aumento de carros nas ruas. Já que diante da péssima qualidade dos transportes públicos a população é obrigada a procurar uma melhor alternativa, enxergando vantagens no carro particular. Entretanto essa alternativa promove um transito caótico com engarrafamentos e até acidentes. Contudo, as condições das estradas brasileiras e a falta de planejamento urbano também é um fato a ser questionado, pois apresentam má sinalização e iluminação das estradas, além dos buracos e até mesmo altos índices de violência que agrava ainda mais o problema, uma vez que torna-se praticamente impossível dos centros urbanos suportar o fluxo desordenado de carros, motos e ônibus visto que falta estrutura, principalmente também por pessoas que desejam optar por um meio de locomoção mais sustentável como bicicletas, uma vez que não há uma boa qualidade de rodovias e ruas quem dirá ciclovias.   Outro adendo dessa realidade é a dificuldade de locomoção que os portadores de necessidades especiais enfrentam, visto que a acessibilidade está ligada também a mobilidade urbana. Sendo assim, não há acesso se não há planejamento e aplicação de medidas inclusivas. Desse modo, fica claro que essa insuficiência afeta a população em vários níveis, chegando a provocar, por exemplo, males advindos do estresse, segregação e acidentes. Isso acontece por que não há conforto, satisfação da população nos veículos que na maioria das vezes estão superlotados e as viagens duram períodos cada vez mais longos por causa de congestionamentos e falta de manutenção das estradas.     Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver o problema. Sendo assim, é essencial que o governo destine uma maior parcela dos impostos arrecadados para a manutenção de estradas e veículos além de aumentar a frota, para que dê um maior conforto e acessibilidade aos passageiros. Além disso,é necessário investir em projetos de mobilidade urbana e obras nas cidades, garantindo assim uma reestruturação e adaptação das vias de locomoção com o intuito amenizar os problemas do grande fluxo desordenado de veículos presentes nos centros urbanos brasileiros para que assim tenhamos um trânsito melhor.