Materiais:
Enviada em: 02/10/2017

Ao longo do processo de formação do Estado brasileiro, do século XVI e XXI, o consumo demasiado pelo uso de transporte individual consolidou-se e permaneceu forte. Todavia, a ausência de políticas públicas de infraestrutura e planejamento urbano adequado coadjuvarão para a desordem no trânsito. Dessa forma, muito se tem discutido sobre a questão da mobilidade urbana no Brasil, seja pela carência de leis, seja pelos problemas ambientais.    É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com a primeira lei de Newton, todo corpo permanece em seu estado natural, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças impressas nele. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, os constantes acidentes, congestionamentos e ônibus lotados é fruto da falta de projetos relacionados á gestão urbana para suportar esse fluxo desordenado de carros, motos e ônibus. Por consequência, a população tende permanecer em seu "estado natural" adquirindo transporte individual, haja visto a falta de incentivo para o planejamento urbano adequado e a precariedade do transporte coletivo.  Outrossim, destaca-se os problemas ambientais, ocasionados pelo excesso de veículos transitando nas ruas, proporcionando um aumento nas emissões de gases que intensificam o efeito estufa, ademais comprometendo a saúde da população brasileira. Desta maneira, percebe-se a necessita de estimular o uso de bicicletas, para que então, diminuem o trafego de carros nas avenidas e contribuindo, desta forma, para o meio ambiente. Contudo, é necessário que haja o incentivo do governo para iniciar obras públicas possibilitando a mobilidade dos ciclistas.    Entende-se, diante do exposto, a real necessidade do Governo aplicar verbas destinadas aos transportes na sua manutenção, acessibilidade e invista em projetos de mobilidade urbana e obras nas cidades, garantindo assim uma reestruturação e adaptação dos meios de locomoção.