Materiais:
Enviada em: 11/08/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido acerca dos desafios relacionados a mobilidade urbana no Brasil. Dessa forma, percebe-se que existe uma dificuldade em garantir o direito de ir e vir dos cidadãos. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a grande taxa de congestionamento nas áreas urbanas e a alta emissão de gases poluentes pelos veículos.    Em primeira análise, cabe pontuar que as grandes cidades sofrem com os engarrafamentos constantemente, em virtude da excessiva quantidade de veículos individuais circulando nas ruas. Por conseguinte, há um aumento no estresse da população que faz uso desses meios de locomoção, como também o direito de ir e vir das pessoas é prejudicado devido a falta de planejamento urbano e a cultura de incentivo apenas ao sistema rodoviário.    Além disso, convém frisar que, segundo a CETESB, na cidade de São Paulo 90% da poluição é causa por automóveis. Como resultado, a emissão de gases poluentes na atmosfera provoca o desenvolvimento de doenças respiratórias em pessoas que estão em contato diariamente com esse ambiente, causando a diminuição da qualidade de vida dos indivíduos.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que o Governo Federal em parceria com os Governos Municipais institua uma maior quilometragem de ciclovias em todo o país, com o intuito de reduzir o número de veículos automotivos individuais nas ruas, visando o incentivo ao uso de bicicletas como meio de locomoção e, a diminuição da emissão de poluentes, por transporte, na atmosfera. Também, é essencial que o Ministério dos Transportes formule um projeto de planejamento  urbano para as grandes cidades, com o propósito de estabelecer outros meios de deslocação, com qualidade e eficiência, além do rodoviário, tendo em vista o decrescimento dos congestionamentos e, a exerção do direito de ir e vir sem obstáculos.