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Enviada em: 29/07/2017

Ainda na década de 90, o governo do então presidente Juscelino Kubischek ficou marcado como a época do desenvolvimentismo. Nesse período, houveram grandes investimentos em vários setores econômicos, um deles o setor automobilístico, que estimulou a população a comprar transportes individuais e que perdura até hoje. Sendo assim, há prejuízos no desenvolvimento da vida urbana e aumento dos problemas relacionados ao meio ambiente.        Visto isso, segundo estudos de universidades nacionais, 70 milhões de toneladas de gás carbônico são descartadas na atmosfera devido o uso de gasolina pelos automóveis. Isso contribui para a destruição da camada de oxônio, aumentando as temperaturas e acarretando em sérias adversidades relacionadas a vida no planeta Terra.     Equitativamente, tem-se as doenças respiratórias causadas pela inalação dos gases tóxicos presentes no ar, como também problemas no âmbito psicológico gerados em consequência do grande fluxo nas avenidas, causando estresses e aumentando os casos de violência no trânsito. Afim de diminuir esses casos, a prefeitura de Fortaleza-Ce desenvolveu o projeto "Bicicletar", incentivando o uso das bicicletas, já obtendo bons resultados minimizando os problemas no ambiente, bem como melhorias na qualidade de vida da população.    Em síntese, é notório que o aumento do consumo no setor automobilístico trouxe inúmeros impasses, desde o comprometimento da mobilidade até preocupantes questões ambientais. Sendo assim, é necessário que o Estado invista em ampliação das ciclovias, da mesma maneira que em sua manutenção; a Escola poderá incrementar aulas de educação e desenvolvimento ambiental por meio de palestras que mostrem os impactos que podem ser amenizados pelo uso do transporte coletivo. Já a mídia, como detentora dos meios de comunicação e opinião em massa, deve incentivar por meio de campanhas a adoção da bicicleta como transporte alternativo.