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Enviada em: 02/08/2017

Desde o início do século XXI discute-se a importância de reduzir a emissão de gás carbono (CO2)  na atmosfera para amenizar problemas ambientais. Ao observar que os meios de transporte são uns dos maiores culpados desse contratempo governos em todo o mundo incentivam o uso de transportes menos poluentes, como as bicicletas e o transporte público. No Brasil criou-se a Secretária Nacional de Mobilidade Urbana (Semob), que tem como objetivo gerir projetos sustentáveis no trânsito, contudo a sua ação ainda  não alcança todo a extensão nacional, além disso a pouca conscientização da população tem afetado na aderência de medidas ambientalmente corretas.            Por falta de verba e desinteresse de alguns governantes a Semob tem sua execução restringida a poucas cidades do sudeste e nordeste, deixando outras localidades sem atendimento necessário. Como por exemplo na  capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, onde não há uma malha cicloviária relevante e os sistemas de metrô, MOVE e BRT não alcançam todo o território e comportam mal a população, isso incentiva os moradores do município a utilizarem seus veículos particulares, por insegurança de transitarem em aréas sem ciclovia ou por desconforto nos transportes públicos, aumentando a emissão de CO2.        Outro fator que desafia a mobilidade urbana de baixo impacto ambiental é a falta de compreensão da população. Muitos individuos ainda não entendem a veracidade dos problemas ambientais causados pelo CO2, apesar de o Conselho Nacional de Transito (CONTRAN)  já ter inserido nos cursos de legislação conteúdos que falam a respeito disso, e as escolas já discutam o tema, a sociedade ainda considera as complicações ecossitêmicas como responsabilidade de grandes empresas ou até mesmo questões muito distantes da realidade que não mereçam a devida atenção.       Diante desses fatos medidas precisam ser tomadas para diminuir os impactos na natureza causados pelo tráfego de veículos, como destinar mais capital a Semob para que seu atendimento  se extenda as regiões da nação e incentive os governos municipais e estaduais a investirem em infraestruturas adequadas, o povo também deve cobrar de seus gorvernantes por meio de assembléias e pleibicitos posturas coerentes e  que beneficiem o trânsito  regional. Além disso a população deve ser informada por campanhas publicitárias, veiculadas as mídias sociais, de que os contratempos ambientais são responsabilidade de todos e que eles devem ser evitados imeditamente, levando a mudanças comportamentais positivas. Destarte os desafios de se ter um trânsito menos poluente poderão  ser vencidos.