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Enviada em: 02/10/2017

No livro "O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupery, cita que nem sempre andar para frente significa evoluir. O Brasil começou a se urbanizar e forma rápida e desordenada após a Segunda Guerra Mundial, resultando assim, na atual crise de mobilidade urbana. No governo de Juscelino Kubistchek, o projeto "50 anos em 5" pretendia tirar o país do sucateamento. Contudo, esse programa não implantou infraestrutura e planejamento urbano adequado, incentivando o meio de transporte rodoviário,e dessa forma, teve um crescimento demasiado no número de veículos, ocasionando a menor locomoção do tráfego. Além disso, o incentivo, promovido pela mídia e empresas automotivas desde 1950, ao transporte individual fez com que muitos tenham o sonho de ter seu carro próprio. Entretanto, o grande número de veículos aumenta a emissão de gás carbônico, destruindo o meio ambiente, e consequentemente, prejudicando a própria população. Em vista disso, para tentar minimizar  a crise de mobilidade é preciso que o governo invista em infraestrutura para outros tipos de meios de transportes para reduzir um pouco o uso das rodovias, como ciclovias com seguranças rondando essas para que os ciclistas não sofram muitos assaltos, hidrovias, afinal o Brasil é um país com grandes rios navegáveis e a população poderia utilizar dessas águas para se transportarem através de barcos. Além disso, deveria ser melhorado o transporte público, aumentando o número desses disponíveis para os cidadãos, para que esses não fiquem constantemente desconfortáveis em superlotações, e não tenham que ficar muito tempo nos pontos esperando a sua locomoção. A mídia poderia incentivar a população a utilizar o transporte público, por meio de propagandas e debates, demonstrando a importância de se locomover nesse, e consequentemente, ajudar na redução da emissão de gases para o meio ambiente. Através da parceria entre o Estado, mídia e sociedade é possível que o Brasil não ande apenas para frente, e sim evolua.