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Enviada em: 09/08/2017

A histórica política rodoviária de Juscelino Kubitschek foi de construir estrada, que é caro, mas que todos usam. Atualmente, o trânsito brasileiro  vivencia uma realidade que mais parece um nó entrelaçado, e o grande fluxo da mobilidade urbana acaba se tornando uma imobilidade. Além disso, a falta de outros meios e vias de trasporte acarreta ainda mais à problemática. O brasileiro prefere mais o transporte particular rodoviário que o público, visto que, de acordo com a Confederação Nacional de Tráfego(CNT), 70 % da população acham esse transporte ruim ou péssimo. E o imenso número de veículos particulares resulta em problemas ambientais-pois quando o combustível usado sofre combustão liberando enorme quantidade de gás carbônico na atmosfera- e econômico que segundo a FIRJAN, gera prejuízos anuais de cerca de 110 milhões de reais. Junto a isso tem a questão de o governo investir mais no transporte rodoviário (estradas) e não em alternativas mais econômicas e menos poluente como as ciclovias, a fim de diminuir o números de carros poluentes que contribuem para o aquecimento global, por exemplo. Pois como teorizou Mahatma Gandhi, o futuro depende daquilo que fazemos hoje. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É importante que o Estado aumento o números de ciclovias nos grandes centros urbanos-como fez a Alemanha- através de parcerias público privado com o intuito de otimizar o número de veículos nas ruas, contribuindo, assim, para a redução de gases poluentes na atmosfera. Além disso, é pertinente que a mídia realize debates incentivando a população a usar outros meios de transporte menos poluentes e público, como o VLT. Outro aspecto importante é a própria população criar a cultura de usar mais o transporte coletivo e as próprias ciclovias no cotidiano, melhorando, assim a qualidade de vida e a mobilidade. Afinal, como teorizou o sociólogo Bentinho, o país não muda pela economia ou politica, mas pela sua cultura.