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Enviada em: 20/08/2017

Desde criança, a bicicleta faz parte de nossas vidas. Seja como meio de locomoção para os passeios nos finais de semana, como uma forma de atividade física e também, como meio de transporte. Em meio ao trânsito caótico dos grandes centros urbanos, as magrelas poderiam ser a solução para os problemas de mobilidade urbana, no entanto, o consumismo e o poder econômico da indústria automobilística são grandes influenciadores, mesmo que de forma inconsciente, para a população. Em busca do sonho de possuir um carro particular para fugir de um sistema de transporte público falho, o aumento de veículos nas ruas é ascendente.   Segundo relata o documentário "Bikes Versus Cars", no início do século XX, 20% da população da cidade de Los Angeles ia para o trabalho pedalando, no entanto, hoje esse número é de 0,8%. Não só o número de ciclistas caiu, como também, a qualidade do transporte público. A cidade americana tinha o melhor transporte público do mundo, com uma grande rede de bondes, hoje, mais da metade de seu território é ocupado por rodovias e estacionamentos. Conforme relata um morador da cidade no documentário, "a estrutura de Los Angeles foi definida pelo desejo das vendedoras de carros crescerem".    Embora a maioria dos grandes centros urbanos tenha pouco espaço para ciclovias, países como Holanda e Dinamarca são referências para o mundo nesse meio. Em Copenhague, cerca de 40% da população vai para o trabalho pedalando, e, se São Paulo tivesse o mesmo número de ciclistas que Amsterdã, teríamos 55% de carros a menos nas ruas. Isso não significa que os problemas ambientais e de mobilidade seriam totalmente resolvidos, no entanto, sabemos que os carros representam grande parte desses problemas. Somando isso à eficiência que a bicicleta possui nos grandes centros, principalmente quando utilizada em conjunto com metros e ônibus adaptados para o seu transporte, as magrelas são a melhor forma de locomoção para quem busca qualidade de vida.  Nessa perspectiva, todos buscamos reduzir os impactos ambientais no planeta e melhorar nossa qualidade de vida, garantindo a eficiência da mobilidade urbana.  As prefeituras devem tratar o ciclista como prioridade, criando aplicativos para informá-los sobre a melhor rota, sinalizando o espaço para os mesmos e criando campanhas de incentivo ao uso do meio de transporte mais utilizado no mundo, a bicicleta.