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Enviada em: 27/09/2017

No início do século XX, o americano Henry Ford criou o primeiro carro em meio ao mundo de carruagens, bondes e vagões. Naquela época, a invenção levou conforto e facilidade para aqueles que tinham condições. Entretanto, atualmente se vê que existem milhões de milhares de carros de todos os tipos espalhados pelo mundo, mas, infelizmente, a presença exagerada deles causam grandes problemas ambientais e sociais. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões para solucionar a problemática, visto que a realidade pode ser mudada.     Em 2012, uma pesquisa feita pelo Denatran mostrou que o Brasil terminou o ano com 70% dos transportes nas ruas sendo privados. Ou seja, as pessoas preferem se deslocar de carro próprio a se locomover com transportes públicos gerando superlotação nos centros urbanos, mais poluição, estresse e até violência. Contudo, a mudança é possível.     Incisa nessa lógica, na capital da Dinamarca, por exemplo, mais da metade da população utiliza bicicletas para ir trabalhar e em Tóquio, o sistema de transporte público é classificado como o melhor do mundo, segundo o site Outras Mídias. Isto é, bicicletas, metrôs e ônibus são soluções saudáveis, viáveis e que o Brasil pode tomar para acabar com a lotação nas rodovias, tarifas abusivas, poluição e doenças respiratórias da população.     Logo, o Estado deve estabelecer metas para gerenciar melhor os transportes. Precisam construir mais vias metroviárias e ciclovias. Além disso, devem investir em calçadas e faixas para pedestres. Ademais, juntamente com a mídia, o governo necessita ministrar campanhas de incentivo a utilização de formas alternativas e coletivas de locomoção e poderiam, por exemplo, estabelecer seis dias no ano de paralisação total de carros particulares. O “Dia do uso do transporte coletivo ou alternativo”, estimulando a população a melhorar não só o trânsito, mas a qualidade de vida e o meio ambiente.