Em uma sociedade consumista, os veículos automotores são sinônimos de bem estar social. Por certo, a falta de informação para a população referente aos impactos ambientais causados por esses automóveis e a insegurança pertinente aos transportes sustentáveis são fatores que inviabilizam a introdução de meios para locomoção alternativa. No mundo pós-moderno, a disseminação da lógica capitalista promove o consumo em detrimento a qualquer outro aspecto. Dessa forma, a demanda por automóveis torna-se maior e consequentemente a poluição é acentuada. Nesse sentido, a manipulação das informações a fim de instigar o consumo, impossibilita o real conhecimento dos indivíduos referente as consequências do desequilíbrio ambiental causado pela queima de combustível fóssil. Além disso, a insegurança social é um empecilho para a incorporação de veículos sustentáveis. Isso é evidenciado no caso que ocorreu em 2015, na cidade do Rio de Janeiro onde um médico foi assassinado a facadas enquanto andava de bicicleta. Assim, há uma preferencia pelo veículo próprio, uma vez que os transportes alternativos não oferecem a segurança adequada, já que o indivíduo fica exposto a fatos externos. Portanto, é necessário que o Estado estabeleça pontos de compartilhação de bicicletas, para diminuir a emissão de gás carbônico na atmosfera, além de potencializar a mobilidade urbana ao propiciar um fluxo mais ágio.