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Enviada em: 18/08/2017

É de conhecimento geral que, desde a criação das máquinas a vapor, as fontes não renováveis de energia passaram a ser utilizadas em larga escala no transporte. O carvão logo deu lugar ao petróleo, que hoje é a principal matéria de onde se originam combustíveis para os meios de locomoção motorizados. Nesse contexto, tanto o meio ambiente quanto a humanidade sofrem com a problemática que a emissão de gases poluentes provenientes da combustão desses compostos geram. É necessário, então, indagar: como reduzir a utilização desses recursos?  Em primeiro plano, é válido considerar que a maioria dos meios de transportes utilizam derivados do petróleo como carburante para locomoção. De fato, isso ocorre pois a rápida produção, somada à grande demanda mundial por combustíveis, favorece a escolha das fontes não renováveis em detrimento das renováveis, que apresentam produção lenta. Basta analisar a criação do bioetanol, que depende do plantio e da colheita da cana de açúcar, soja ou milho, processo que pode levar meses. Contudo, o cenário futuro é preocupante pois a queima dos compostos fósseis libera grandes quantidades de CO2 na atmosfera, um dos principais responsáveis pelo aumento da temperatura no planeta.  Como se já não bastassem as drásticas mudanças climáticas e o aumento significativo dos desastres naturais, ocasionados pela elevação da temperatura, os gases que são expelidos pelos veículos causam sérios problemas à saúde do ser humano. Com efeito, milhões de pessoas são expostas diariamente a altos índices de poluição atmosférica, oriunda do intenso fluxo de transportes motorizados. O problema se encontra na inalação de fluidos, como o monóxido de carbono, que podem causar asfixia, doenças respiratórias e levar à morte. Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, a poluição do ar matou cerca de 7 milhões de pessoas só no ano de 2014, evidenciando a letalidade desses compostos.   É incontestável, portanto, que a implementação da mobilidade urbana de baixo impacto é uma necessidade que não pode ser deixada de lado.  Sendo assim, é imprescindível que os países invistam na produção de biocombustíveis, para que, gradativamente, os derivados do petróleo sejam substituídos por compostos renováveis. É preciso, também, obrigar a introdução de combustíveis biodegradáveis, em pequenas porcentagens, aos carburantes de origem fóssil, como já é feito no Brasil. Ademais, a implementação de ciclofaixas é uma excelente saída para diminuir a emissão de gases poluentes e aliviar o trânsito. Desse modo, será possível conter o aumento da temperatura do planeta e reduzir os riscos à saúde do homem.