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Enviada em: 26/08/2017

O direito de ir e vir    Desde a segunda metade do século XX as cidades brasileiras vêm sofrendo as consequências do chamado "êxodo rural", dentre elas, a mobilidade urbana. Diante disso, é imprescindível buscar uma solução sustentável para tal problema, tendo em vista que os meios de transportes mais utilizados são inviáveis do ponto de vista financeiro como também ambiental.    Um estudo divulgado pelo portal Ruanda Constituição aponta que o transporte por meio de carros e motocicletas não é economicamente vantajoso, uma vez que estes exigem uma demanda energética maior. Ademais, uma pesquisa realizada pela Prefeitura de São Paulo mostra que o paulistano gasta, em média, 2 horas e 42 minutos por dia no trânsito. Dessa forma, os funcionários chegam saturados aos seus empregos e não conseguem desempenhar bem as suas atividades profissionais.   Ainda convém lembrar que as taxas de emissão de dióxido de carbono (CO2) estão cada vez mais altas, acentuando assim o efeito estufa, as doenças respiratórias, os danos à camada de ozônio, etc. Sabidos disso, diversos países desenvolvidos já implantaram projetos para reduzir os impactos ambientais. Copenhague, na Dinamarca, por exemplo, apostou na construção de ciclovias, assim em pouco mais de 10 anos houve uma redução de 21% das emissões de carbono na cidade.    Sendo assim, solucionar o problema da mobilidade e reduzir os impactos ambientais causados por ele é possível. No entanto, para que isso aconteça é necessário que o Ministério das Cidades faça  investimentos a fim de melhorar a qualidade do transporte coletivo. Outrossim, o Congresso Nacional deve criar um projeto de lei que obrigue os municípios construir uma quantidade mínima de ciclovias por ano. Por fim, o MEC precisa trabalhar na conscientização da população por meio de palestras nas escolas e campanhas publicitárias.