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Enviada em: 30/08/2017

Atualmente,sobretudo em países emergentes,onde o planejamento urbano não é efetivo,surgem problemas relacionados à mobilidade,mais acentuados nas megalópoles,grandes cidades conurbadas.Nesse sentido,o elevado tráfego de veículos,a baixa qualidade do transporte coletivo,além da insuficiência de ciclovias e passarelas tornam um verdadeiro desafio a implantação de um sistema de mobilidade urbana ecologicamente viável. Em megalópoles como São Paulo e Rio de Janeiro os congestionamentos de trânsito são praticamente rotineiros.O alto custo,associado à baixa eficiência e desconforto dos sistemas viário e metroviário,por exemplo,estimulam a população a adotar o transporte individual.Consequentemente, o fluxo automobilístico é mais intenso,o que gera estagnação no fluxo de veículos,expõe os habitantes ao estresse constante e,principalmente,eleva significativamente a emissão de gases poluentes. Ademais,é evidente que em grande parte dos municípios brasileiros,em especial os de grande porte,as condições favoráveis à adoção de hábitos como o pedalismo e o ciclismo são insuficientes.A adesão desses hábitos seria capaz de amenizar o fluxo automobilístico urbano,o que reduziria os índices de poluição atmosférica e sonora.Contudo,em muitas cidades,os problemas não se restringem apenas ao âmbito estrutural.A elevada taxa de criminalidade constitui um dos principais riscos aos pedestres e ciclistas.Em contrapartida, em cidades como Amsterdã, mundialmente conhecida por sua versatilidade modal de transporte,as bicicletas fazem ,inclusive,parte da cultura local. Portanto,através do que foi mencionado anteriormente,percebe-se que a implantação da mobilidade urbana de baixo impacto ambiental é um desafio.No entanto,a adoção de medias eficazes pode tornar esse empecilho uma realidade.Maiores esforços por parte do Ministério dos Transportes em ampliar a malha metroviária,além de criar mais  corredores prioritários para ônibus,seriam capazes de proporcionar maior conforto e eficiência à população,o que reduziria a necessidade de adoção do transporte individual,em detrimento do coletivo,assim contribuindo para a baixa na emissão de gases poluentes.Como se não bastasse,o aumento do patrulhamento policial em horários de pico poderia reduzir a criminalidade e assim propiciar a participação dos cidadãos no ciclismo e pedalismo,práticas de baixa agressão ao meio ambiente.