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Enviada em: 30/08/2017

Faz mais de 100 anos que o sistema fordista de produção começou a fabricação em massa de veículos. Graças a isso, hoje os carros estão mais acessíveis às pessoas e passam a congestionar as grandes cidades. Tal situação caótica, bem representada pela poluição  e estresse na área urbana, necessita ser amenizada, visando a melhoria da qualidade e da eficiência dos transportes.      De acordo com dados fornecidos pela Revista Abril, há uma média de um carro para cada duas pessoas nas grandes capitais brasileiras. Assim, com tantos veículos nas ruas, é previsível que o trânsito seja lento, o que torna pequenos deslocamentos muito demorados. Outro problema é a questão ambiental, uma vez que, com tantos motores à combustão em funcionamento, a emissão de gás carbônico é muito alta. Dessa forma, o ar se torna poluído e agrava o fenômeno das ilhas de calor - maior temperatura nos centros do que na periferia.       Por outro lado, bastaria usar mais o transporte coletivo, ou mesmo as bicicletas, para sanar essa situação. No entanto, a maioria das cidades brasileiras não apresentam uma infraestrutura adequada para isso. Seja pela pequena quantidade de ônibus que circulam, a maioria das vezes superlotados, ou pela falta de ciclovias que beneficiem os ciclistas, grande parte das pessoas ainda preferem enfrentar o trânsito com seus próprios carros. Assim, perpetua-se o estresse diário graças à ineficiência dos meios de locomoção.      Portanto, a mobilidade urbana está difícil e pouco compromissada com o bem do meio ambiente. Para contornar essa situação, é necessário que as prefeituras das grandes cidades executem obras de infraestrutura, como a delimitação de faixas exclusivas para o tráfego de transporte coletivo, a aquisição de ônibus elétrico (fabricados no próprio Brasil), como também a expansão das ciclovias. Dessa maneira, é possível ter mais fluidez no trânsito, cuidar da natureza e do bem estar individual.