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Enviada em: 31/08/2017

Desde a implantação do Fordismo - modelo de produção em massa - durante a Segunda Revolução Industrial, é indubitável que o número de automóveis cresce desenfreadamente. A emissão de gases estufa proveniente desses veículos, somada a fraca fiscalização nas legislações urbanas e as falhas nos processos de conscientização da população são fatores que dificultam na mobilidade urbana de baixo impacto ambiental.       Conforme o sociólogo Émile Durkheim, fato social consiste nas maneiras de agir, pensar e sentir que exercem coerção sobre um indivíduo na sociedade. Dessarte, a pouca ou nenhuma fiscalização dos municípios nas construções, dá liberdade as pessoas para infringir as normas do Plano Diretor Municipal (PDM), fazendo com que as cidades cresçam sem planejamento, com ruas e calçadas estreitas e sem locais para construção de ciclovias, por exemplo.       Outrossim, é evidente que há falhas no processo de conscientização da população que, ocasionalmente, age de maneira individualista, deixando o bem-estar social de lado. Ao saírem de casa, os cidadãos optam, muitas vezes, pelo transporte particular. Sendo essa a escolha de muitos outros, o trânsito fica saturado, causando além do estresse, o aumento da emissão de CO2, degradando a atmosfera.       Diante do exposto, diversas medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é o que a educação faz dele. Desse modo, o Ministério da Educação e o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com as escolas, devem propiciar palestras de cunho social e informacional com o fito de conscientizar as pessoas sobre a importância de reduzir a emissão de CO2 na atmosfera por meio do uso do transporte coletivo. Cabe ao poder público fiscalizar o cumprimento do PDM, aplicando punições quando o mesmo não for seguido. Por fim, a mídia deve promover campanhas para o uso de bicicletas em locais que possuem ciclovias. Com a união dessas medidas, a problemática apresentada poderá ser, gradativamente, minimizada.