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Enviada em: 31/08/2017

Após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil começou a urbanizar-se de forma rápida e desordenada. Isso se reflete diretamente nos dias atuais, visto que não houve planejamento adequado na infraestrutura das cidades para facilitar o deslocamento diário dos cidadãos, através de meios alternativos, como as bicicletas. Além disso, durante o governo de Juscelino Kubitschek, o presidente incentivou o modelo desenvolvimentista do país, no qual foi amplificado o poder aquisitivo da população, a fim de estimular a compra de veículos particulares. Com isso, nota-se que a grande quantidade de automotores, bem como a falta de projetos que estimulem o uso de alternativas sustentáveis para a locomoção são impasses a serem superados pela sociedade brasileira.    Em primeiro lugar, é importante ressaltar os impactos ambientais causados pelos veículos automotivos. Segundo pesquisadores, mais de setenta milhões de toneladas de gás carbônico são liberados na atmosfera decorrente da combustão da gasolina utilizada por veículos no Brasil. Dessa forma, pelo fato de ser um gás do efeito estufa, o CO2 é um dos responsáveis pelo aumento do aquecimento global, o que pode ocasionar a elevação da temperatura média e, consequentemente, vários problemas ambientais.    Diante disso, percebe-se a real necessidade de desenvolver meios para reverter essa situação. Na cidade de Fortaleza, a prefeitura lançou o projeto "Bicicletar", no qual foram instalados postos de bicicletas para uso compartilhado, com intuito de minimizar impactos ambientais, desobstruir o trânsito, além de melhorar o bem-estar da população. De acordo com estatísticas, essa medida já evitou a emissão de duzentas toneladas de CO2. Frente a tal cenário, faz-se urgente o desenvolvimento de métodos para incentivar formas sustentáveis de transporte. Para isso, os governantes devem implementar projetos similares ao de bicicletas compartilhadas, bem como construir mais ciclovias, a fim de melhorar a mobilidade urbana.Além disso, as iniciativas públicas e privadas devem priorizar o gerenciamento de transportes de massas, e principalmente, transporte sobre trilhos, desenvolvendo logística de integração local, regional, nacional e internacional.