Materiais:
Enviada em: 31/10/2017

Ônibus lotado. Aumento das tarifas. Calçadas sem pavimentação. Trânsito caótico. Contrariando a constituição que garante o direito de ir e vir dos cidadãos, a mobilidade urbana apresenta falhas no que diz respeito a qualidade dos serviços oferecidos à população, ampliando significamente a insatisfação das pessoas que precisam utilizá-los.             Primeiramente, por conta da defasagem do transporte público, a população vê cada vez mais vantagem no uso do veículo particular, por conta das promessas de liberdade, conforto e segurança. Contudo, essa alternativa acaba acarretando em um trânsito caótico e horas de congestionamento, porque até mesmo os grandes centros urbanos não possuem estruturas suficientes - apresentam má sinalização, ruas com buracos e alto índice de violência - para suportar essa grande demanda de veículos.             Outro fator negativo dessa realidade é a dificuldade pela qual os deficientes físicos precisam enfrentar, já que à acessibilidade está atrelada a mobilidade: não há acesso porque não possui planejamento, além de não haver calçadas inclusivas, o que dificulta a locomoção dessa parcela de indivíduos. Dessa forma, problemas de stress e falta de paciência são comuns, o que afeta a vida das pessoas em vários níveis. Isso ocorre porque não há conforto nem comodidade nos veículos, já que as pessoas precisam esperar horas de congestionamento.              Diante disso, o governo deve disponibilizar verbas destinadas para o transporte público  e invista em projetos de mobilidade urbana e obras nas cidades, garantindo assim uma reestruturação e adaptação dos meios e demais vias de locomoção. Além disso, ele deveria, a longo prazo, elaborar propostas para a criação de faixas exclusivas para os ônibus, o que diminuiria o contingente de veículos em grandes faixas,agilizando o tráfego e estimulando a escolha desse transporte.